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DÚVIDAS COMUNS

PERDA AUDITIVA

APARELHOS AUDITIVOS

Sinais perda

Quais os sinais da perda auditiva? 

Há pessoas que levam anos para desenvolverem sinais da perda auditiva e há pessoas que apresentam esses sinais repentinamente. Em todos os casos, a perda auditiva torna a rotina do dia a dia mais difícil. O fonoaudiólogo é o profissional habilitado para fazer a avaliação auditiva completa. Procure um fonoaudiólogo se perceber que você ou seu familiar: 

  • Possui histórico familiar de perda auditiva

  • Pede com frequência que as palavras sejam repetidas

  • Tem a sensação de que os sons estão abafados ou as pessoas parecem estar sussurrando

  • Reclama de zumbido no ouvido

  • Possui dificuldade em acompanhar conversas envolvendo mais de duas pessoas ou em ambientes ruidosos, como restaurantes, shoppings ou outros ambientes sociais

  • Responde de forma ou momento inapropriado durante as conversas

  • Lê os lábios ou precisa prestar mais atenção nas pessoas quando falam

  • Utiliza TV ou rádio em um volume alto

  • Fica irritado com outras pessoas porque não consegue ouvi-las ou entendê-las, principalmente crianças e mulheres

  • Foi exposto a sons muito intensos por um grande período ou exposto a um ruído explosivo mesmo que uma única vez

Há diferentes tipos de perda auditiva?

  • Perda auditiva sensorioneural: Esse tipo de perda auditiva está relacionado à deterioração da orelha interna, quando as células ciliadas presentes na passagem da orelha e que carregam o som estão danificadas. Esse tipo de perda auditiva é causado comumente por exposição prolongada a altos níveis de volume, bactérias e infecções virais, acúmulo de fluído, trauma repentino na orelha e processo natural de envelhecimento. A perda auditiva sensorioneural não pode ser tratada com medicamentos ou cirurgias – aparelhos auditivos são o único meio de tratar essa condição permanente.

  • Perda auditiva induzida pelo ruídoEsse tipo de perda auditiva pode afetar qualquer um em qualquer idade. A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) é causada pela exposição a volumes altos que danificam e destroem as células ciliadas na orelha interna. A PAIR pode ser resultante de uma simples exposição a um impulso sonoro extremamente alto (ex: um tiro próximo a uma orelha desprotegida) ou tempo de exposição regular a sons que excedam 85 decibels (dB). Exemplos de como a PAIR pode ocorrer durante o tempo incluem ouvir música no volume máximo por meio de fones de ouvido ou trabalhar com maquinário de construção sem utilizar protetores auriculares.

  • Perda auditiva condutiva: Esse tipo de perda auditiva ocorre quando a orelha interna não recebe propriamente os sinais sonoros. Isso pode ser causado por lesão na orelha média ou no canal auditivo, acúmulo de fluído por trás do tímpano, ou excesso de cera. A perda auditiva condutiva geralmente pode ser tratada com medicamentos. Se a cirurgia ou medicação não forem opções para você, aparelhos auditivos poderão ser excelentes soluções para seu problema auditivo.

  • Perda auditiva súbita: A perda auditiva geralmente aparece progressivamente de acordo com a idade (presbiacusia) ou a PAIR. No entanto, certas condições podem causar perda auditiva súbita, inclusive a exposição a sons extremamente altos que causam dano imediato, certas doenças, tumores, danos à cabeça ou uso de medicamentos ototóxicos. Na maioria dos casos, a audição irá voltar com o tempo, por si só ou por meio de intervenção médica, mas para alguns casos, a perda auditiva pode ser permanente.

Como a perda auditiva afeta o cérebro?

 

Cerca de um terço das pessoas com mais de 65 anos tem algum grau de perda auditiva. A partir dos 75, pelo menos metade das pessoas sofre com o problema. Infelizmente, em muitas famílias há idosos que não ouvem bem, mas não reconhecem ou não aceitam o fato de que precisam fazer uso de aparelhos auditivos para ouvir mais e melhor. Isso prejudica seu contato familiar e social, levando-os a um
isolamento cada vez maior. É uma necessidade real de saúde e um cuidado preventivo, pois os aparelhos e as terapias fonoaudiológicas ajudam a manter ativo o cérebro dos idosos por mais tempo.


Isso porque a diminuição dos estímulos auditivos afeta não apenas as áreas responsáveis pelo processamento do som e da linguagem , mas o cérebro como um todo, como mostram estudos recentes. A privação sonora pode acelerar a perda de massa encefálica em mais de um centímetro cúbico por ano, em comparação com os idosos com audição normal. Assim, destacamos a importância da avaliação e reabilitação auditiva, que pode ajudar a evitar problemas cognitivos, atrofia cerebral, demência ou depressão nos idosos.

Suspeito que tenho perda auditiva. O que devo fazer? 

Você deve marcar consulta com um fonoaudiólogo especialista em avaliação auditiva. É o profissional habilitado para realizar uma bateria de testes, todos indolores, para determinar se você possui perda auditiva. Caso positivo, uma intervenção ou tratamento podem ser discutidos durante a visita, e o especialista pode responder qualquer dúvida que você tenha.

Como funcionam os aparelhos auditivos? 

Um aparelho auditivo consiste basicamente de um ou dois microfones, um amplificador e um alto-falante, também chamado de receptor.

Os microfones captam as ondas sonoras recebidas e transforma-as em sinais elétricos. Esses sinais são individualmente processados, baseando-se na perda auditiva e nos parâmetros de adaptação fornecidos pelo fonoaudiólogo.

Algorismos sofisticados nos aparelhos auditivos reduzem os efeitos desconfortáveis de sons altos e reduzem significativamente o ruído de fundo, aprimorando a percepção da fala. Eles também são capazes de melhorar as nuances da música. Todos os sons processados ​​são convertidos novamente em sinais elétricos para fornecer som natural ao usuário. A energia para que os componentes do aparelho auditivo trabalhem é fornecida por baterias ou soluções recarregáveis. Aparelhos auditivos modernos também possuem sistemas wireless para sincronizar e otimizar o processamento de som binaural e estabelecer uma conexão direta com dispositivos externos, como TVs e Smartphones.

 

Posso comprar aparelhos auditivos online?

Não é recomendado comprar aparelhos auditivos online. Aparelhos auditivos são dispositivos médicos sofisticados que requerem uma adaptação personalizada, feita pessoalmente por um Fonoaudiólogo especializado. Aparelhos auditivos mal adaptados causam a queixa de "escuto, mas não entendo". 

A regulagem dos aparelhos auditivos é uma parte importantíssima deste processo de aquisição e uso. Os aparelhos devem ser regulados de forma precisa com o auxílio de equipamentos específicos, que levam em consideração a anatomia e a perda auditiva do paciente,oferecendo a amplificação e o conforto ideal. É também importante fazer um test-drive com o aparelho em casa antes de se decidir por ele. O teste domiciliar permite que o paciente se sinta seguro quanto à escolha do aparelho e, por meio de suas experiências, indique ajustes mais específicos.

Nos retornos no consultório do fonoaudiólogo especialista, devem ser realizados ajustes finos para a personalização do aparelho auditivo, além de orientações ao paciente e seus familiares para lidarem melhor com a deficiência auditiva e buscarem estratégias de comunicação.

Eu preciso usar aparelho auditivo nos dois ouvidos? 

Para a maioria das pessoas com perda auditiva, amplificação binaural (dois aparelhos auditivos) é a melhor opção. De fato, mais de 75% de todas as adaptações de aparelhos auditivos são binaurais, e esses usuários reportam uma maior satisfação quanto aqueles que usam apenas um aparelho. Desenhados para imitar o benefício natural das duas orelhas, os aparelhos auditivos binaurais irão fornecer a você uma melhor clareza de fala, conforto sonoro e melhor habilidade para localizar as fontes sonoras. O fonoaudiólogo pode ajudá-lo a determinar se você tem uma perda auditiva em apenas uma orelha ou ambas são afetadas.

As pessoas perceberão que estou usando aparelho auditivo? 

Muitas pessoas evitam os aparelhos auditivos porque ficam preocupados que os outros percebam ou que não tenham disponíveis uma variedade de opções discretas o suficiente, com medo que a perda auditiva possa ser notada pelos outros e cause constrangimento durante uma interação social ou a trabalho. É importante entender que usar aparelhos auditivos em caso de perda auditiva não parte do “querer”, mas do “precisar”. Hoje em dia, os aparelhos auditivos são significativamente discretos e muito mais atrativos do que seus antecessores de anos atrás. Alguns são praticamente invisíveis quando usados, enquanto outros demonstram um design elegante o suficiente para não precisarem ser escondidos.

Como é feita a escolha do aparelho auditivo para meu caso? 

Iniciar o uso de um aparelho auditivo é uma das decisões mais importantes tomadas pelas pessoas com perda auditiva. Normalmente, elas levam um tempo para simplesmente reconhecer e aceitar a deficiência auditiva, e levam um tempo maior ainda para decidir pela compra e utilização do aparelho, mesmo tendo em mãos o diagnóstico do quadro e a prescrição de uso, dados pelo médico otorrinolaringologista.


De fato, existe ainda uma grande resistência ao uso do aparelho auditivo. Uma resistência que precisa ser quebrada, pois, afinal, o uso de aparelho de amplificação sonora individual faz toda diferença na qualidade de vida das pessoas com perda auditiva. Uma vez que se decidiu adquirir o aparelho auditivo, entre tantas marcas e modelos disponíveis no mercado, como saber qual é o mais indicado para cada caso?


Em primeiro lugar, saiba que todos os aparelhos auditivos são compostos por microfone, amplificador e receptor. Todos tem basicamente a função de aumentar o som para que este possa ser decodificado pelo cérebro do paciente. O que diferencia um modelo do outro é o posicionamento, o tamanho, a potência e a conectividade. A escolha deve ser orientada por um fonoaudiólogo especialista em avaliação e reabilitação auditiva, baseada em:

  • grau da perda auditiva

  • anatomia da orelha do paciente

  • ambientes acústicos frequentados pelo paciente

Os fatores financeiros e estéticos também são importantes na hora da decisão.

Quais as vantagens do treinamento auditivo? 

Após a colocação do aparelho auditivo, os sons são amplificados e é normal que haja um estranhamento com as diferentes sensações que isso traz. Às vezes os sons ficam altos demais, estridentes demais, abafados ou distorcidos. Os ajustes finos e a personalização do aparelho para cada pessoa são uma parte muito importante do processo. Isso tudo é resultado do aumento da quantidade de som que é captada pelo ouvido. Contudo, no processo da audição, o estímulo sonoro é transformado em impulso elétrico e é “lido” pelo cérebro: é ele que vai dar a qualidade ao som, dar compreensão e significado. Por isso, para processar o som, são necessárias diversas habilidades auditivas centrais.

 

É muito comum que pessoas com perda auditiva apresentem pior desempenho em uma ou mais destas habilidades. Afinal, a privação auditiva e falta de estimulação sonora fizeram com que os neurônios responsáveis pelo processamento e compreensão ficassem “fracos”.

  

Quando a via auditiva até o córtex central está muito prejudicada, mesmo com uso de aparelhos auditivos pode haver queixas de falta de compreensão da fala, principalmente em ambientes ruidosos. Para proporcionar maior capacidade de discriminação e compreensão dos sons, é importante que seja feito o treinamento auditivo, que se baseia na neuroplasticidade do cérebro.

 

No treinamento auditivo, as habilidades são estimuladas por meio de exercícios auditivos. É realizado por fonoaudiólogos especializados, usando o audiômetro e cabina acústica, além de softwares específicos para esta finalidade. Não desista de fazer a adaptação do seu aparelho auditivo. Procure um profissional especialista para te orientar.

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