Como é feita a escolha do aparelho auditivo
Iniciar o uso de um aparelho auditivo é uma das decisões mais importantes tomadas pelas pessoas com perda auditiva. Normalmente, elas levam um tempo para simplesmente reconhecer e aceitar a deficiência auditiva, e levam um tempo maior ainda para decidir pela compra e utilização do aparelho, mesmo tendo em mãos o diagnóstico do quadro e a prescrição de uso, dados pelo médico otorrinolaringologista.
De fato, existe ainda uma grande resistência ao uso do aparelho auditivo. Uma resistência que precisa ser quebrada, pois, afinal, o uso de aparelho de amplificação sonora individual faz toda diferença na qualidade de vida das pessoas com perda auditiva.
Uma vez que se decidiu adquirir o aparelho auditivo, entre tantas marcas e modelos disponíveis no mercado, como saber qual é o mais indicado para cada caso?
Em primeiro lugar, saiba que todos os aparelhos auditivos são compostos por microfone, amplificador e receptor. Todos tem basicamente a função de aumentar o som para que este possa ser decodificado pelo cérebro do paciente. O que diferencia um modelo do outro é o posicionamento, o tamanho, a potência e a conectividade. A escolha deve ser orientada por um fonoaudiólogo especialista em avaliação e reabilitação auditiva, baseada em:
grau da perda auditiva
anatomia da orelha do paciente
ambientes acústicos frequentados pelo paciente
Os fatores financeiros e estéticos também são importantes na hora da decisão.
A regulagem dos aparelhos auditivos é uma parte importantíssima deste processo de aquisição e uso. Os aparelhos devem ser regulados de forma precisa com o auxílio de equipamentos específicos, que levam em consideração a anatomia e a perda auditiva do paciente, oferecendo a amplificação e o conforto ideal.
É também importante fazer um test-drive com o aparelho em casa antes de se decidir por ele. O teste domiciliar permite que o paciente se sinta seguro quanto à escolha do aparelho e, por meio de suas experiências, indique ajustes mais específicos. Nos retornos no consultório do fonoaudiólogo especialista, devem ser realizados ajustes finos para a personalização do aparelho auditivo, além de orientações ao paciente e seus familiares para lidarem melhor com a deficiência auditiva e buscarem estratégias de comunicação.
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